Sexta feira de novo

Eram 3 da madrugada... colocava o casaco pra mais uma viagem ... o que ia ver?
Não sabia.dentro do carro... olhando pela janela não se via quase nada, a neblina e a brisa fria da noite me domavam... me levavam a pensamentos longe do mp3 que tocava musicas novas que tinha pego aquela noite ... foram muitas horas de viajem... dormi com a cabeça no vidro... quando abria os olhos, não havia sol, mas já era dia... a neblina continua a nos guiar... o céu estava claro, mas a brisa ainda estava fria e fazia tremer os lábios.a paisagem era linda... morros e serras traziam uma paz como nunca senti... talvez ainda estivesse em êxtase por tanta coisa “limpa“. Limpas das coisas que dizemos nos fazer bem... coisas materiais.... do luxo ou do lixo onde vivemos.Era puro de tudo, de beleza, de cultura, de viver.
O sol saiu por volta das 4... o arco-íris se destacava no alto do morro que se via atrás da gente passando... sentei na escadaria da igreja e com DIG ao fundo apreciei aquele momento como único... na cabeça passavam amigos, família, enfim, lágrimas fizeram meus olhos brilharem de frente ao sol, assim me despedi daquele lugar... de mente limpa.CARPE DIEM (Nayara dalossi)



Tabela de Hoje

Por trás daquela janela há algo que não imaginamos, trancados em nossas casas olhamos o noticiário do dia com as mesmas notícias, aquelas que já nos acostumamos a ver; não por serem notícias comuns mais por serem tão normais em nosso dia a dia, Elas se tornaram normais, por que, por mais que pareçam absurdas, não são extintas, e o que fazemos para que sejam mudadas?
Abra a janela e verá que a vida não é feita apenas das coisas indignas que vemos no noticiário do dia, ainda há a fresta de luz, inimaginável dentro de nossas casas, as coisas que ainda nos fazem transbordar de emoção, "as coisas simples", aquelas que nos fazem pensar.

"Conheço apenas a minha ignorância" Sócrates